quinta-feira, 7 de julho de 2011

A força do grupo

Texto extraído do blog: http://fernandamonteforte.blogspot.com/



Um indivíduo, por mais forte, realizador e autosuficiente que seja, continua sendo apenas uma pessoa só. Pode caminhar mais rápido, mas, certamente, terá muito menos potencial para a realização, quer seja no âmbito pessoal ou profissional.

Evoluir em conjunto é muito mais trabalhoso, por vezes mais lento, entretanto, muito mais satisfatório. Ao contrário do que pode parecer, crescemos muito mais quando vivenciamos o autoestudo, inseridos e integrados ao ambiente social, do que quando nos escondemos em nossas redomas, sob o pretexto de que não precisamos de nada e nem de ninguém. O ser humano é um ser sociável.

Crescer junto com os outros

Para conviver e estabelecer relações genuínas, significativas, profundas, ricas e realizadoras é necessário, primeiro, desenvolver liderança e gerenciamento de nossas emoções, da nossa autoestima e autoconfiança.

São esses atributos que irão nos impelir a expor com convicção o que pensamos e sentimos e, por outro lado, desenvolver a habilidade de crescer através do feedback dos outros, através da capacidade de ouvir e assimilar, de coração aberto, o ponto de vista diferenciado que cada um tem da existência.

O grupo acumula uma força de coesão, proporcional a força de seus membros.


Comunicação aberta

Esse cuidado no direcionamento de um grupo – entenda como duas ou mais pessoas – é essencial, vital à sua manutenção e desenvolvimento, pois, gerada a força de coesão, ela passa a ter autonomia para impulsionar os seus membros.

Se criarmos um ambiente de comunicação aberta, de respeito, de felicidade, de companheirismo, em pouco tempo o grupo vai vibrar nesta tônica e solicitar esse tipo de alimento. Da mesma forma, um ambiente com cisma, fofocas, conflitos e discórdia passa a solicitar alimentos que podem instituir uma guerra de nervos tanto no âmbito familiar, como no âmbito profissional.

O grupo passa a solicitar como alimento as mesmas emoções que o criaram. Essa percepção é essencial para avaliarmos com quem queremos nos atrelar, quais são os valores que pretendemos agregar em nossa vida e como queremos nutrir o ambiente em que vivemos.

Ao escolhermos conexões alinhadas aos nossos valores internos, nossa vida passa a fluir muito melhor, como se fôssemos conduzidos por um belo rio existencial.

1- Procure se aproximar de pessoas descomplicadas. Gente feliz, saudável, de bom caráter, boa índole;
2- Estabeleça relações genuínas pautadas na confiança, respeito, reciprocidade;
3- Conquiste credibilidade. Se prometer algo, cumpra. Honrar seus compromissos amplia consideravelmente a sua confiança;
4- Tente compreender os seus pares, aceitar os seus valores e agregá-los a você; de dentro para fora;
5- Preste atenção no outro e faça pequenas gentilezas; o descaso e desrespeito geram afastamento;
6- Conquiste polidez e educação para se relacionar de forma cada vez melhor;
7- Demonstre integridade, honestidade e lealdade;
8- Afaste-se de pessoas fracas, influenciáveis, com vícios e mentiras. Se for líder de um grupo,atente-se a elas para melhor direcioná-las.

Por Fernanda Monteforte