sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Informações interessantes sobre o gengibre



http://www.performance.pt/html/fitoterapia_desc.asp?id=52

Os poderes do gengibre

Os poderes do gengibre
Gengibre trata problemas digestivos, circulatórios e dores articulares. Gengibre é saboroso. Conheça o gengibre e aprenda a introduzi-lo nos seus hábitos alimentares.
Com folhas em forma de lança e raízes com aspecto característico e inconfundível, o gengibre é uma planta ancestral que, devido às suas propriedades, se diz ser oriundo do Jardim do Éden. Zingiber deriva de uma palavra de origem Sânscrita que significa “forma de chifre”, em referência às protusões na raiz da planta.
Nativo da Ásia, cresce ao longo dos trópicos, em especial entre a Índia e a China, sendo a sua propagação feita através da divisão da raiz. Desenvolve-se bem em solos férteis e necessita de muita chuva, chegando a atingir 1,2 metros. O seu rizoma é retirado ao fim de 10 meses. Depois de lavado é posto de molho, sendo por vezes fervido e pelado.
Utilizado como especiaria devido ao seu aroma e sabor muito característicos, a raiz de gengibre é também usada medicinalmente com diversos fins. Rica em óleo essencial (2 a 3%) como o zingibereno, geraniol e linalol, possui ainda substâncias que lhe dão um sabor acre e picante: osgingeróis e soagóis (presentes na fracção resinosa), amido (60%), lecitinas, proteínas e sais minerais. Devido à natureza dos seus constituintes, o gengibre tem uma acção estimulante da secreção salivar e gástrica, aumentando o tónus da musculatura intestinal e o peristaltismo, sendo estas acções atribuídas às substâncias picantes. Além desta acção, o gengibre é também um excelente antiemético natural no combate aos enjoos das viagens. Tem ainda um efeito positivo em situações de problemas respiratórios (gripes e constipações), como excelente antiséptico e anti-inflamatório. Devido às suas características pungentes (picantes), ogengibre é também um estimulante circulatório, podendo ajudar em casos de frieiras e má circulação nas mãos e nos pés.
Utilização e aplicações medicinais
Quer como aperitivo, antiemético, no combate aos enjoos ou nas afecções respiratórias, a raiz de gengibre tem de facto revelado, quer pelos estudos científicos, quer pela utilização tradicional, ser uma óptima ajuda em diversos casos. A Comissão E* aprovou a sua utilização em problemas dispépticos e na prevenção de sintomas da cinetose (tonturas, náuseas, eventualmente vómitos, palidez e suor que podem ser causados por veículos em movimento).
Já no que respeita à administração do gengibre nos enjoos da gravidez, a Comissão E* não a recomenda. No entanto, não existem evidências que as doses terapêuticas mencionadas pela Comissão E* para a actividade anti-nauseante produza algum tipo de efeito perigoso, quer para a mãe, quer para o feto. Pensa-se que esta contra-indicação advenha de estudos realizados sobre a utilização de compostos isolados do gengibre.
A medicina tradicional chinesa utiliza amplamente esta planta, incluindo para tratamento dos enjoos da grávida, sem qualquer tipo de advertência. Contudo, e dado se tratar de uma situação especial, é sempre conveniente o aconselhamento médico. Os orientais costumam ainda aplicar compressas de gengibre sobre zonas dolorosas, para aliviar dores articulares e musculares.
Dosagens recomendadas
Quer por cozimento ou infusão, em comprimidos, cápsulas ou tintura, o gengibre pode ser consumido de várias maneiras.
Para uma infusão ou cozimento, podem-se adicionar 0,6 a 2g de rizoma de gengibre por chávena. Beber três chávenas por dia.
Em comprimidos, a dose será cerca de 500mg de pó três vezes por dia, antes das refeições.
Se for utilizada uma tintura, 30 a 50 gotas (1:5) uma a três vezes por dia.


Acompanhe-nos: amanhã, uma receita com gengibre. Deliciosa!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Palavra é mantra

Texto extraído do livro: Quando é Preciso Ser Forte, do educador e filósofo DeRose.

PALAVRA É MANTRA:
PRONUNCIE CORRETAMENTE COM Ô FECHADO

Pronunciar um mantra erradamente pode desencadear forças desconhecidas com efeitos imprevisíveis. Recordemos o caso daquele professor de "yóga" do Rio de Janeiro (Vayuánanda, aliás, capitão Carlos Ovídio Trota) que ensinava o bíjá mantra errado para o chakra do coração - usava  pam no lugar de yam - e morreu de ataque cardíaco. Uma coincidência, certamente!

Se o mantra que designa esta filosofia de poder, saúde, amor e união, pronuncia-se Yôga, com ô fechado, quem pronunciar erradamente "yóga" com ó aberto, não conseguirá entrar em sintonia com o seu clichê arquivado no inconsciente coletivo ou registro akáshiko. Por isso, tais pessoas não conseguem poder, saúde, amor nem união, mas seus opostos.

Quando os Mestres ancestrais determinaram o som mântrico Yôga, com ô fechado, para designar a nossa filosofia, eles sabiam muito bem o que estavam fazendo e a ninguém mais cabe a arrogância de achar que pode alterar impunemente o nome do Yôga.  

Muito da força que os mantras possuem deve-se ao conhecimento dos Mestres que souberam elaborá-lo numa alquimia de vibrações. Mas outro tanto do seu poder é adquirido com o passar dos séculos, cujo tempo impregna-o cada vez mais profundamente no inconsciente coletivo da humanidade. E, ainda, um outro tanto é gerado pela multiplicação quantitativa de pessoas que usam e veneram tais mantras, imantando-os com o poder dos seus próprios inconscientes individuais, prána, mente e ânima. No caso da palavra Yôga, com ô fechado, temos todos esses três fatores:

a) foi criado pelos Mestres ancestrais;
b) tem milhares de anos de antiguidade;
c) vem sendo utilizado e venerado por milhões de pessoas em cada geração, há milênios.

Continue a ler: página 366 do Ser Forte, DeRose, Ed. Nobel.