segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


Sat chakra de Natal
Próximo sábado, dia 15, às 17h. 

Traga uma fruta, uma flor e uma comidinha. Se for salgado, deverá ser confeccionado sem carnes.

Contamos contigo!



Sat chakra

Sat chakra é uma modalidade de sat sanga* em chakra, em círculo. Não confundir com termo shat chakra que significa "os seis chakras".

Sat chakra é um tipo de chakra sádhana, isto é, prática feita em círculo.

Quando o objetivo é realizar um pújá, denomina-se chakra pújá, que é uma técnica tipicamente tântrica. 

O sat chakra é um exercício em que os praticantes, em número mínimo de seis pessoas, sentam-se formando um círculo, no qual vão executar seis angas, 
a saber:

1. captação de energia, através de pránáyáma, bombeando a energia do ar para dentro do organismo e o prána para os chakras;
2. equalização da energia, através de mantra, realizando os mesmos mantras, ao mesmo tempo, no mesmo volume e no mesmo ritmo;
3. dinamização da energia, pelas palmas, ao atritar os 35 chakras que possuímos em cada mão;
4. circulação da energia, dando-se as mãos e fechando a corrente;
5. projeção da energia, por mentalização e/ou imposição de mãos; 
6. filtro contra retorno kármico através de mentalização específica.

* Sat sanga: significa reunião em boa companhia, ou simplesmente associação. designa um tipo de reunião festiva, geralmente promovida apenas de executar kirtans. Nessa oportunidade o oficiante pode aproveitar para fazer uma preleção ou uma meditação com o grupo.


Por extensão pode denominar-se sat sanga uma reunião festiva na casa de um praticante de Yôga, de preferência se todos os convidados forem também yôgins.



Tratado de Yôga
DeRose

terça-feira, 13 de novembro de 2012






Ingredientes (8 a 10 Hambúrgueres)

150g de Nozes
200g de Aveia
100g de Pão Ralado
1 copo de Leite (pode ser vegetal) 
3 Ovos
1 Cebola grande picada
3 Dentes de Alho picados
3 Folhas de Louro
Tomilho ou Segurelha seca (ou outra erva a gosto)
Sal Marinho
Pimenta Preta moída na hora 


Preparação

Num processador ou com a varinha mágica picar as nozes juntamente com a aveia.
Picar também a cebola e os alhos. 
Com as mãos, misturar todos os ingredientes numa taça até formar uma bola.
Deixar repousar por 30 minutos para que os sabores se libertem.
Formar pequenas bolas com a massa e esmagá-las de forma a fazer os hambúrgueres.
Aquecer um pouco de azeite numa frigideira e dourar os hambúrgueres de ambos os lados.*
Sugiro servir à moda 36 (molho de tomate, puré de batata e bróculos). Combinação imbatível!


*Ficam óptimos só assim, mas eu gosto de colocar caldo de legumes até cobrir os hambúrgueres, deixar ferver, baixar o lume e deixar cozinhar até o caldo se evaporar.  

Receita enviada por Sofia Cerqueira.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Nossa próxima atividade. Contamos contigo!


Sat chakra de confraternização.

Nesta quarta, dia 17, às 20h40. 

Traga uma fruta, uma flor e uma comidinha. Se for salgado, deverá ser confeccionado sem carnes.


Aula de mantra e meditação às 20h.

Contamos com a tua presença!



Sat chakra

Sat chakra é uma modalidade de sat sanga* em chakra, em círculo. Não confundir com termo shat chakra que significa "os seis chakras".

Sat chakra é um tipo de chakra sádhana, isto é, prática feita em círculo.

Quando o objetivo é realizar um pújá, denomina-se chakra pújá, que é uma técnica tipicamente tântrica. 

O sat chakra é um exercício em que os praticantes, em número mínimo de seis pessoas, sentam-se formando um círculo, no qual vão executar seis angas, 
a saber:

1. captação de energia, através de pránáyáma, bombeando a energia do ar para dentro do organismo e o prána para os chakras;
2. equalização da energia, através de mantra, realizando os mesmos mantras, ao mesmo tempo, no mesmo volume e no mesmo ritmo;
3. dinamização da energia, pelas palmas, ao atritar os 35 chakras que possuímos em cada mão;
4. circulação da energia, dando-se as mãos e fechando a corrente;
5. projeção da energia, por mentalização e/ou imposição de mãos; 
6. filtro contra retorno kármico através de mentalização específica.

* Sat sanga: significa reunião em boa companhia, ou simplesmente associação. designa um tipo de reunião festiva, geralmente promovida apenas de executar kirtans. Nessa oportunidade o oficiante pode aproveitar para fazer uma preleção ou uma meditação com o grupo.


Por extensão pode denominar-se sat sanga uma reunião festiva na casa de um praticante de Yôga, de preferência se todos os convidados forem também yôgins.



Tratado de Yôga
DeRose

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Poema sobre amizade


AMIZADE


Amizade que partilha, companheirismo que participa, parceria que ajuda, cumplicidade que assume.
Um olhar doce, um sorriso espontâneo,
uma palavra sincera, um gesto que comove.
O prazer de estar junto 
a alegria de escutar sua voz,
 
a companhia para comer, 

o alívio de uma confidência escutada com afeto.

O valor de um abraço apertado e longo, 
o calor de uma mão para segurar, 

o abrigo de um ombro onde pousar a emoção, 
o amparo de um coração que enxugue as lágrimas.
Tudo isso quero ser, 
Tudo isso quero ter,
para você, Meu Amigo, 
enquanto eu possa viver.

DeRose

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Nossa próxima atividade :-)


O nosso sat chakra deste mês será realizado neste próximo sábado, dia 29, às 17h.

Traga uma fruta, uma flor e uma comidinha. Se for salgado, deverá ser confeccionado sem carnes.


Contamos com a tua presença!




Sat chakra

Sat chakra é uma modalidade de sat sanga* em chakra, em círculo. Não confundir com termo shat chakra que significa "os seis chakras".

Sat chakra é um tipo de chakra sádhana, isto é, prática feita em círculo.

Quando o objetivo é realizar um pújá, denomina-se chakra pújá, que é uma técnica tipicamente tântrica. 

O sat chakra é um exercício em que os praticantes, em número mínimo de seis pessoas, sentam-se formando um círculo, no qual vão executar seis angas, 
a saber:

1. captação de energia, através de pránáyáma, bombeando a energia do ar para dentro do organismo e o prána para os chakras;
2. equalização da energia, através de mantra, realizando os mesmos mantras, ao mesmo tempo, no mesmo volume e no mesmo ritmo;
3. dinamização da energia, pelas palmas, ao atritar os 35 chakras que possuímos em cada mão;
4. circulação da energia, dando-se as mãos e fechando a corrente;
5. projeção da energia, por mentalização e/ou imposição de mãos; 
6. filtro contra retorno kármico através de mentalização específica.

* Sat sanga: significa reunião em boa companhia, ou simplesmente associação. designa um tipo de reunião festiva, geralmente promovida apenas de executar kirtans. Nessa oportunidade o oficiante pode aproveitar para fazer uma preleção ou uma meditação com o grupo.

Por extensão pode denominar-se sat sanga uma reunião festiva na casa de um praticante de Yôga, de preferência se todos os convidados forem também yôgins.



Tratado de Yôga
DeRose



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

SWÁSTHYA

O SwáSthya* centraliza-nos
No fluxo energético da Vida.

Faz-nos ver, no nosso íntimo
O que é realmente importante.

Por isso, a sensação agradável
De estarmos completos
Após a sua prática.

Para manter essa Chama
Em níveis metabolizáveis e de bom-senso
É necessário estar cada vez mais consciente e sensível
Para saber usar essa Força descomunal
Em forma de disciplina diária
Que contorne as armadilhas
Dos dias comuns,
As quais dificultam o nosso progresso.

Tendo a disciplina, com bom-senso
A meta fica mais perto
E a nossa evolução será mais palpável
No fortalecimento da estrutura biológica.

No Swásthya está tudo,
Basta querer ver, ouvir, sentir, estar e caminhar
Pelo Caminho apresentado
E o samádhi* torna-se algo
Tangível e acessível.

*SwáSthya- auto-suficiência; saúde do corpo e da mente; conforto; satisfação; nome da sistematização do Yôga Pré-Clássico, efectuada na década de sessenta do século XX pelo Mestre DeRose.

*Samádhi- é o estado de hiperconsciência e autoconhecimento que só o Yôga proporciona (in Tratado de Yôga, Mestre DeRose). É a meta da filosofia prática denominada Yôga.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Reprogramação emocional

Leitura matinal

Todas as manhãs leia este texto após o despertar.

Recebo este novo dia com a disposição de ser uma pessoa melhor e mais feliz. Desejo compartilhar as coisas boas e os bons pensamentos.

Vou regozijar-me com as coisas belas e simples como a brisa, um raio de sol, um pássaro, uma flor.

Quero reeducar-me gradualmente para servir melhor as pessoas com quem me relaciono neste dia. Quero ser mais tolerante hoje do que ontem.

Hoje vou aprender mais coisas e realizar algo bom. vou atuar, vou levantar-me e fazer, vou realizar ações efetivas para a edificação daquilo em que acredito e na defesa dos ideais que sustento. Vou construir mais, realizar mais, vou modificar o meu karma e deixar a minha marca no mundo com atitudes boas e positivas.

Encerrar com o mantra ÔM. Se não puder vocalizá-lo, mentalize-o silenciosamente.

Leitura noturna

Todas as noites leia este texto antes de adormecer.

Esta noite entrego o meu corpo e alma à força da natureza, a qual retribuirá as minhas ações construtivas, emoções limpas e pensamentos edificantes, proporcionando mais saúde ao meu corpo, mais felicidade ao meu emocional e mais lucidez à minha mente.

Amanhã será um novo dia em minha vida em que despertarei com a disposição de ser uma pessoa melhor e mais feliz. Compartilharei as coisas boas e os bons pensamentos.

Quero reeducar-me gradualmente para servir melhor as pessoas com quem me relaciono. Sei que fui mais tolerante hoje que ontem e que amanhã serei mais tolerante que fui hoje.

Amanhã vou aprender mais coisas e realizar algo bom. Vou atuar, vou levantar-me e fazer, vou realizar ações efetivas para a edificação daquilo em que acredito e em defesa dos ideais que sustento. Vou construir mais, realizar mais, vou modificar o meu karma e deixar a minha marca no mundo com atitudes boas e positivas.

Encerrar com o mantra ÔM. Se não puder vocalizá-lo, mentalize-o silenciosamente.








sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Gelatina de ágar-ágar

Ágar-Ágar




É uma substância existente em certas algas vermelhas rodofíceas e que forma com facilidade um hidrogel. Utilizada em laboratórios como meio de cultura de microorganismos ou na culinária como gelatina.
Como é uma gelatina de orig...em vegetal, extraída das algas vermelhas, sua composição nutricional difere completamente da composição da gelatina de origem animal.

A gelatina de ágar-ágar não precisa ser levada ao refrigerador para endurecer, ela endurece normalmente com o resfriamento á temperatura ambiente. Possui sabor neutro, portanto pode-se adicionar qualquer ingrediente saborizante.

Vende-se ágar-ágar em fios semelhantes a macarrão, em barras compridas, mas é comumente comercializada em pó e sua cor geralmente é esbranquiçada.

A diluição é de meio litro de líquido para 4 g de ágar-ágar.

Experimente utilizar ágar-ágar para reduzir o consumo de ovos na elaboração de receitas.



Gelatina

A gelatina é muito utilizada na preparação de doces caseiros, mouses salgados e também na indústria como sobremesas, iogurtes, etc. É elaborada a partir da fervura de ossos, peles e tendões de animais. Fique atento nos rótulos dos produtos.

Contem diversos produtos químicos em sua composição como:acidulante ácido fumárico, regulador de acidez citrato de sódio, aromatizantes e corantes artificiais.



Observe atentamente a composição nutricional nos rótulos dos alimentos, muito produtos industrializados contêm gelatina de origem animal em sua composição, principalmente doces como iogurtes, sobremesas industrializadas, e balas gelatinosas como jujubas e balas de goma.

Prefira sempre produtos de origem vegetal, que contenham menor quantidade de produtos químicos e variedade de nutrientes.


Por Eloa Zan



Gelatina de ágar-ágar


Ingredientes

- 1 litro de sumo de uva (pode ser sumo de maça ou outro)

- 2 colheres (sopa) de ágar-ágar

- Açícar a gosto


Modo de Preparo

Aqueça 1/2 litro de sumo de uva. Acrescente o ágar-ágar e o açúcar, mexendo sempre, até dissolver completamente. Adicione o restante do sumo.

Em uma forma coloque frutas de sua preferência, picadas (+ ou - 200 grs). E despeje por cima o líquido.

Leve ao frigorífico até ficar bem firme.



Bom apetite!

sábado, 21 de julho de 2012

Aula de SwáSthya Yôga no Pq. da Cidade de Guimarães



Vem fazer uma aula de SwáSthya Yôga, no próximo domingo, dia 22, às 11h, no Parque da Cidade de Guimarães.

A aula é aberta a todos (exceto crianças) e gratuita.

Local de encontro: Pista de skate, às 10h45.

Vista uma roupa confortável, que facilite qualquer movimento com o corpo;

Leve um colchão de ginástica ou uma toalha;

Leve uma garrafinha de água;

Dica sobre a alimentação:
O ideal é que o estômago, bexiga e intestinos estejam bem vazios. Não sendo possível, procure praticar o mais longe que puder da sua última refeição, no mínimo 3 ou 4 horas. E procure fazer com que essa refeição que antecede a prática seja bem leve: pouca quantidade e boa qualidade.



Te esperamos!

domingo, 15 de julho de 2012

O poder de mentalização



Faça este teste muito simples:

Dentro de dois copos plásticos faça uma caminha com algodão e alguns feijões (colocar a mesma quantidade);
Molhe o algodão e os feijões com água;
Em um dos copos escreva a palavra cresça, no outro copo não escreva nada;
Pelo período de semana mantenha os dois copos com os feijões nas mesmas condições (temperatura, iluninação e água caso o algodão seque) e a uma certa distância;
Diariamente mentalize para que os feijões que estão no copo com a inscrição cresça de fato cresçam, o outro você  irá apenas ignorar (não pode sentir pena);
Vale também mentalizar à distancia!


sábado, 14 de julho de 2012

Aula aberta de SwáSthya Yôga no Parque da Cidade de Guimarães


15 de julho, 11h
Vista uma roupa confortável, que facilite qualquer movimento com o corpo;
 Leve um colchão de ginástica ou uma toalha;
 Leve uma garrafinha de água;
 Ponto de encontro: 10h45m junto a pista de skate.
 Até domingo!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Auto-superação

TAPAS

A oitava norma ética do Yôga é tapas, auto-superação.

O yôgin deve observar constante esforço sobre si mesmo em todos os momentos.

Esse esforço de auto-superação consiste numa atenção constante no sentido de fazer-se melhor a cada dia e aplica-se a todas as circunstâncias.

O cultivo da humildade e o da polidez constituem demonstração de tapas.

Manter a disciplina da prática diária de Yôga é uma manifestação desta norma. Preservar-se de uma alimentação incompatível com o Yôga faz parte do tapas. Conter o impulso de expressar comentários maldosos sobre terceiros também é compreendido como correta interpretação desta observância.

A seriedade de não mesclar com o Yôga sistemas, artes ou filosofias que o conhecimento do seu Mestre desaconselhar, é tapas.

A austeridade de manter fidelidade e lealdade ao seu Mestre constitui a mais nobre expressão de tapas.

Tapas é, ainda, a disciplina que respalda o cumprimento das demais normas éticas.

Preceito moderador:

A observância de tapas não deve induzir ao fanatismo nem à repressão e, muito menos, a qualquer tipo de mortificação.



Este texto faz parte do CÓDIGO DE ÉTICA DO YÔGIN.

Elaborado pelo Mestre DeRose,
inspirado no Yôga Sútra de Pátañjali.


sexta-feira, 25 de maio de 2012



Texto extraído do livro Coreografias do SwáSthya Yôga, Anahí Flores. 


SHIVA NATARÁJA NYÁSA


Este texto foi inspirado nos ensinamentos transmitidos pelo Mestre DeRose durante os seus cursos de Shiva Natarája nyása.





HISTÓRIA DA ORIGEM DA TÉCNICA SHIVA NATARÁJA NYÁSA


Certa vez, um monge chamado Bôddi Dharma recebeu a missão de viajar da Índia até a China para levar o Hinduísmo. Quando estava se preparando para a viagem alguém o lembrou de que, se ele fosse sem escolta militar, simplesmente não chegaria ao destino. Ele precisava transportar dinheiro, tecidos, esculturas e tudo aquilo que os bandidos do deserto desejavam.


O monge considerou que, se levasse uma escolta militar armada com a proposta de matar - o que certamente ocorreria, pois seriam atacados - estaria sendo incongruente com o princípio de ahimsá (não-agressão). Por mais que fosse em nome de sua defesa, não aceitou e decidiu ir sem escolta. Porém, logo refletiu melhor: sem a escolta não chegaria na China, pois o matariam no caminho. Melhor não ir. Mas se não fosse, estaria se apegando à vida. Que tipo de monge era ele, que tinha medo de morrer? Aquilo se transformou num dilema ao qual estava preso, porque cada vez que chegava a uma conclusão surgia uma contrária.


Conta a tradição que, então, o monge se sentou diante da estátua de Shiva e começou a meditar e jejuar. Ficou ali meditando e meditando, não se sabe por quantos dias, sempre em jejum e olhando fixamente e imagem de Shiva. Num dado momento teve uma visão: a estátua se movia, estava dançando. E no meio de sua dança convidou o monge, que se levantou e foi dançar com Shiva por tempo indefinido. Ao concluir esta experiência, o monge sentiu-se pronto e soube que estava preparado para empreender a viagem sem escolta militar. Assim foi. Atravessou os desertos e desfiladeiros completamente desarmado.


Naquela época, a chegada de uma caravana era motivo de festa - todos foram recebê-la. Quando viram que não trazia escolta militar, cercaram o monge, ansiosos por saber como havia se defendido no deserto. Ele respondeu que com suas mãos vazias. A frase ficou tão famosa que ninguém mais estava interessado no Hinduísmo, apenas na técnica que o monge havia usado para se defender. Ele identificou a oportunidade e criou uma arte marcial. Mais tarde, quando os chineses invadiram a ilha de Okinawa, os japoneses tomaram a técnica e a aperfeiçoaram, originando uma disciplina denominada mãos vazias: o karatê.


O interessante desta história - que explica a origem de uma técnica yôgi - é que ela consta nos livros de artes marciais, mas até agora nunca havia sido contada num livro de Yôga.















quinta-feira, 17 de maio de 2012

Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito. (Aristóteles)

terça-feira, 8 de maio de 2012

É melhor sair correndo!

; D

Todas as manhãs na África, uma gazela acorda.
Ela sabe que é preciso correr mais depressa que o mais rápido leão, ou ela será morta por ele.

Todas as manhãs na África, um leão acorda.
Ele sabe que é preciso correr mais depressa que a mais lenta gazela, ou ele será morto pela fome.

Não importa se você é um leão ou uma gazela.
Quando o sol começar a despontar de manhã, é melhor sair correndo!


Infelizmente, desconheço o autor.

quinta-feira, 3 de maio de 2012


A PALAVRA YÔGA

O termo Yôga é masculino, deve-se escrever com Y e com acento no ô. O acento pode variar, dependendo da convenção utilizada (circunflexo, macro etc.). Contudo, seja qual for o acento, a palavra sempre deve ser pronunciada com ô longo e fechado. O vocábulo Yôga significa união, no sentido de integração ou integridade.



O QUE É O YÔGA

Yôga é qualquer metodologia estritamente prática que conduza ao samádhi.
Esta é a definição mais abrangente e que serve para todas as modalidades.

Samádhi é o estado de hiperconsciência que só pode ser desenvolvido pelo Yôga. Está muito além da meditação. Para conquistar esse nível de mega lucidez, é necessário operar uma série de metamorfoses na estrutura biológica do praticante. Isso requer tempo e saúde. Então, o próprio Yôga, em suas etapas preliminares, providencia um acréscimo de saúde para que o indivíduo suporte o processo evolutivo que ocorrerá durante a jornada; e provê também o tempo necessário, ampliando a expectativa de vida, a fim de que o yôgin consiga, em vida, atingir sua meta.
Os efeitos sobre os órgãos internos, sistema nervoso e endócrino, flexibilidade, fortalecimento, aumento de vitalidade e administração do stress fazem-se sentir muito rapidamente. Mas para despertar a energia chamada kundaliní, desenvolver as paranormalidades e atingir o samádhi, precisa-se do investimento de muitos anos com dedicação intensiva.

Por isso, a maioria dos praticantes não se interessa pela meta da coisa em si (kundaliní e samádhi). Em vez disso, satisfaz-se com os fortes e rápidos efeitos sobre o organismo e a saúde.  

O Yôga ensina, por exemplo, como respirar melhor, como relaxar, como concentrar-se, como trabalhar músculos, articulações, nervos, glândulas endócrinas, órgãos internos, etc. através de técnicas corporais belíssimas, fortes, porém que respeitam o ritmo biológico do praticante.







O QUE É O SSTHYA YÔGA*
É o nome da sistematização do Yôga Antigo.



O QUE O SSTHYA YÔGA TEM DE TÃO ESPECIAL?

De todos os tipos de Yôga que existem, há um, em particular, que é especial por ser o mais completo. Produz efeitos rápidos e duradouros como nenhum outro. Trata-se do Yôga Antigo, hoje conhecido como SwáSthya Yôga, sistematização do Dakshinacharatántrika-Niríshwarasámkhya Yôga, do período pré-clássico. Para torná-lo inteligível foi preciso sistematizá-lo, como faria um arqueólogo com os fragmentos preciosos que fossem sendo encontrados.

Estudamos muitos tipos de Yôga e vamos à Índia quase todos os anos desde a década de 70 do século XX. Estamos convencidos de que o Yôga Antigo é realmente o melhor que existe. A maior prova disso é que o adotamos, e também o adotaram milhares de pessoas muito especiais em vários países. São intelectuais, cientistas, artistas plásticos, músicos e escritores de diversos continentes.

Para contar com esse público culto, sensível e exigente o Yôga Antigo, SwáSthya Yôga, deve ter algo muito especial. Mas o quê?


1. O Yôga Antigo contém os elementos que fundamentam todas as demais modalidades de Yôga. Não há nenhum outro tipo de Yôga tão completo. Numa prática de SwáSthya, o Yôga Antigo, você estará praticando Ásana Yôga, Rája Yôga, Bhakti Yôga, Karma Yôga, Jñána Yôga, Laya Yôga, Mantra Yôga e Tantra Yôga, bem como os elementos constituintes das subdivisões mais modernas, nascidas desses ramos, tais como o Hatha Yôga, Kundaliní Yôga, Kriyá Yôga, Dhyána Yôga, Mahá Yôga, Suddha Rája Yôga, Ashtánga Yôga, Yôga Integral e muitos outros.

Mas atenção: embora o Yôga Antigo (SwáSthya) contenha em si os elementos constitutivos de todos esses tipos de Yôga, ele não é formado pela combinação daqueles ramos, pois está baseado numa tradição bem mais ancestral, anterior a eles.

2. O Yôga Antigo tem raízes sámkhyas. Por ser um Yôga extremamente técnico, dinâmico e que não adopta misticismo, agrada mais às pessoas dinâmicas, realizadoras e de raciocínio lógico.

3. O Yôga Antigo é tântrico. Isso significa que é um Yôga matriarcal, sensorial e desrepressor. Desrepressor significa que não proíbe coisa alguma e ainda contribui para desreprimir. Orienta, mas não reprime. Sensorial significa que respeita e valoriza o corpo, sua beleza, sua saúde, seus sentidos e seu prazer. Logo, você tem liberdade total. Pode comer o que quiser, fazer o que quiser e, inclusive, não há proibição de sexo. Contudo, há aconselhamento com relação a tudo isso e você o segue se achar que deve. À medida que for aprimorando seus hábitos de vida e cultivando costumes mais saudáveis, vai recebendo do instrutor as técnicas mais avançadas.

Esse respeito pela liberdade do praticante tem sido uma das mais cativantes características do SwáSthya Yôga, pois vai ao encontro das aspirações das pessoas e responde positivamente às reivindicações dos adeptos de outros ramos restritivos, que estão insatisfeitos com a repressão imposta por eles.

4. Nossa forma de executar as técnicas é diferente das formas modernas de Yôga. Nos últimos séculos popularizou-se uma maneira pobre de realizar procedimentos corporais, estanques, separadas umas das outras e repetitivas como se fosse ginástica. O SwáSthya Yôga fundamenta-se nas linhas mais antigas e executa os ásanas sincronizados harmoniosamente, brotando uns dos outros mediante passagens extremamente bonitas e que permitem a existência de verdadeiras coreografias de técnicas corporais, as quais nenhum outro tipo de Yôga possui. Sempre que alguém assiste aos nossos DVD-vídeos, a exclamação é constante: “Ah! Então, Yôga é assim? Mas isso aí é lindíssimo!
As coreografias foram reintroduzidas pelo Método DeRose nos anos sessentas do século passado. Nas décadas seguintes, em várias partes do planeta, surgiram modalidades de execução que se inspiraram no Yôga Antigo (SwáSthya Yôga). A maioria reconhece essa inegável influência. Ainda que não o confessassem, bastaria comparar os métodos para perceber a clara influência que exercemos sobre suas interpretações originadas posteriormente.

Ocorreu, no entanto, que, não compreendendo nosso afã para resgatar um conceito de Yôga Antigo em toda a resplandecência da sua autenticidade milenar, os que se basearam no SwáSthya para elaborar outras modalidades, terminaram por dar origem a formas modernas que nada têm a ver com a nossa proposta. Viram, mas não entenderam.

5. Finalmente, o SwáSthya é o único Yôga no mundo que possui regras gerais, ou seja, é o único que oferece auto-suficiência ao praticante. Num outro tipo de Yôga o instrutor tem que ensinar ao executante técnica por técnica: como respirar, quanto tempo permanecer, quantas vezes repetir, onde localizar a consciência, etc. Se esse instrutor ensinar dez técnicas, seu aluno não saberá fazer uma décima-primeira. Já, se utilizasse as regras gerais, o praticante teria a vantagem de não ficar atrelado ao instrutor e nem dependente dele. Se precisasse seguir sozinho, poderia continuar se aprimorando, pois, tendo aprendido apenas dez técnicas com as regras gerais, poderia desenvolver outras cem ou mil e prosseguir evoluindo sempre. As regras gerais conferem autonomia e liberdade ao sádhaka. As regras gerais são outra contribuição da sistematização do Yôga Antigo (SwáSthya Yôga). Se você vir alguém usando regras gerais, pode ter certeza de que travou algum tipo de contacto com o nosso método, mesmo que o negue.





* SwáSthya, segundo o Monier-Williams Dictionary, o mais conceituado dicionário de sânscrito, significa, self-dependence, auto-suficiência (swa = seu próprio). Também embute os significados de saúde, sound state (que traduzimos como bem-estar, estado saudável), conforto, satisfação. Pronuncia-se “suástia”).




FAÇA YÕGA ANTES QUE VOCÊ PRECISE


Faça Yôga por prazer como faria Golge, Tênis, Aeróbica, Rugby Skate, Surf, Ginástica Olímpica. Consideramos um procedimento mais nobre ir ao Yôga sem finalidade de benefícios pessoais, mas sim impelido pelo mesmo motivo que induz o artista a pintar o seu quadro: uma manifestação espontânea do que está em seu íntimo e precisa ser expressado. Faça Yôga se você gostar, se tiver vocação, se ele já estiver fervilhando em suas veias. Não porque precise.

Não é justificável buscar o Yôga nem mesmo por motivação espiritualista, pois não deixa de ser uma forma de egotismo dissimulado, já que visa a uma vantagem espiritual.

Se o praticante busca exclusivamente as consequências secundárias, que são a terapia, a estética, o relaxamento, limitar-se-á às migalhas que caem da mesa – e o instrutor não conseguirá ensinar-lhe realmente Yôga, tal qual o professor de Ballet não conseguiria ensinar dança a um aluno que almejasse apenas perder peso.

Compreendendo o que foi colocado acima, então aceitamos explanar sobre os tão decantados benefícios.

O SwáSthya proporciona uma flexibilidade espantosa e um excelente fortalecimento muscular. Com suas técnicas biológicas beneficia a coluna vertebral, os sistemas nervoso, endócrino, respiratório e circulatório.

Os ásanas (técnicas orgânicas) regulam o peso por estimulação da tireóide, proporcionam melhor irrigação cerebral pelas posições invertidas, maior consciência corporal, coordenação motora e alongamento muscular, muito importantes nos desportos, dança, artes marciais etc.

Os kriyás (actividade de purificação das mucosas) promovem a higiene interna das mucosas do estômago, dos intestinos, do seio maxilar, dos brônquios, das conjuntivas, etc.

Os bandhas (contracções ou compressões de plexos e glândulas) prestam um massageamento aos plexos nervosos, glândulas endócrinas e órgãos internos.

Os pránáyámas (técnicas respiratórias) fornecem uma cota extra de energia vital, aumentam a capacidade pulmonar, controlam as emoções, permitem o contacto do consciente com o inconsciente e ajudam a conseguir o domínio da musculatura lisa.

Os mantras (vocalização de sons e ultra-sons), em primeira instância aplicam vibração vocálica para desobstruir meridianos energéticos; em segunda instância, permitem ajustar os impulsos de introversão/extroversão e dinamizar chakras; em terceira instância, ajudam a obter o aquietamente das ondas mentais para conquistar uma boa concentração e meditação.

O yôganidrá (técnica de descontracção) é o módulo de descontracção, que auxilia a todos os anteriores e, juntamente com as demais partes da prática, implode o stress. Na verdade, relaxamento é a parte menos relevante do Yôga, a menor e a menos importante. No conjunto, o Yôga não relaxa, energiza!

O samyama (concentração, meditação e outros estados mais profundos) proporciona e mega lucidez e o autoconhecimento.

Estes efeitos, e muitos outros, são simples consequências de técnicas. Ocorrem como resultado natural de estarmos exercitando uma filosofia de vida saudável. Se aprendemos a respirar melhor, relaxar melhor, dormir melhor, comer melhor, excretar melhor, fazer exercícios moderados, trabalhar melhor a coluna e manifestar uma sexualidade melhor os frutos só podem ser o incremento da saúde e a redução de estados enfermiços.
                                                                        


Texto extraído do Tratado de Yôga, do educador DeRose.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Vício e virtude



Texto extraído do Blog do DeRose: www.metododerose.org/blogdoderose
Toda a cultura judaico-cristã se apoia na dicotomia vício e virtude. Nesse sentido, vício é a antítese da virtude e tem o sentido de defeito, qualidade negativa, imperfeição, disposição para praticar o mal.
Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento são pródigos em exemplos e parábolas que procuram incutir nos seus leitores a noção de que o vício será punido e a virtude recompensada.
Contudo, no sentido corrente da linguagem coloquial, vício tem a acepção de dependência gerada pelo uso de drogas (cocaína, nicotina, cafeína, teína, teobromina, guaraína, adrenalina, álcool etc).
A maioria dessas drogas é considerada inocente e, dessa forma, é legal e socialmente aceitável. No entanto, nem por isso tais substâncias deixam de ser potencialmente prejudiciais a partir do momento em que criem dependência física e psíquica. Várias delas alteram os sentidos a ponto de pôr em risco a própria vida do usuário e as dos demais.
Quando nos referimos ao vício e às drogas, popularmente estamos aludindo às substâncias ilegais ou, pelo menos, ao álcool e ao fumo. Raramente ao café. Apesar disso, uma das primeiras coisas que o médico pergunta em uma consulta é quanto o paciente toma de café por dia!
Quer apliquemos aqui a primeira ou a segunda acepção do termo vício, a forma mais eficiente de combatê-lo é atuando na juventude. Uma pessoa que já carregue nas costas quarenta anos de idade, ou mais, dificilmente aceitará a orientação para que deixe de fumar, beber ou usar drogas, a menos que ocorra uma motivação muito forte como o diagnóstico de uma doença grave. Mesmo assim, um bom número ainda reincide.
Trabalho há cinquenta anos com reeducação comportamental e qualidade de vida. Pela minha experiência, o investimento de trabalho e energia necessários para tentar desintoxicar e curar um usuário de drogas é cerca de cem vezes maior do que o trabalho e energia investidos para evitar que um jovem comece a fumar, beber ou envolver-se com tóxicos. E as probabilidades de sucesso seguem a mesma proporção.
Assim sendo, poderemos auxiliar cem vezes mais gente se realizarmos um trabalho preventivo. É a mesma coisa com a criminalidade. Custaria muito menos ao estado educar do que sustentar toda uma máquina policial e outra judiciária para processar, prender e manter as tantas penitenciárias abarrotadas, as quais nunca darão conta da demanda se a política continuar sendo a de “punir depois” ao invés de “educar antes”. E todos sabemos que o uso de drogas aumenta a criminalidade.
Ocorre que o ser humano se vicia muito facilmente e não apenas em substâncias. Ele se vicia com muita facilidade e em qualquer coisa. Vicia-se no jogo, em esportes radicais, em pescaria, em colecionar coisas, em sexo, em religião, em chocolate, em Coca-Cola, em cafezinho, em novelas, em seriados, em ganhar dinheiro, em perder dinheiro… vicia-se em qualquer coisa.
Então, conhecendo essa característica do Homo sapiens, durante este meu meio século de profissão tenho trabalhado para “viciar” as pessoas em não contrair vícios. É uma questão de condicionamento, de educação, de costume implantado. Quando proporcionamos um ambiente sadio e preleções esclarecedoras (jamais doutrinadoras), a tendência da maioria é a de incorporar esse hábito de cultivar a saúde, o bem-estar, a qualidade de vida, as boas relações humanas, a produtividade como um esporte, a responsabilidade social e ambiental como uma questão de honra. Essas pessoas não terão foco – nem tempo – para o vício.
Mesmo afastando-se do ambiente saudável do nosso Método, muitas delas levam consigo o patrimônio de bons costumes que lhes ensino e geralmente conseguem irradiá-los para dentro do seu círculo familiar. Algumas vezes, transmitem os bons hábitos até para os colegas de profissão e círculo de amizades. Dessa forma, ao reeducarmos uma pessoa, estaremos criando ondas de choque que reverberarão na sociedade conseguindo, assim, transformar o mundo.